quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Radicais muçulmanos atacam escola para alunos cristãos em protesto contra o jornal Charlie Hebdo

Divulgação

Um grupo de 300 extremistas muçulmanos paquistaneses atacou uma ala para cristãos em uma escola no norte do país, como retaliação às charges do jornal francês Charlie Hebdo.

Armados com paus e barras de ferro, os muçulmanos invadiram a escola para meninos e agrediram quatro cristãos, que foram socorridos.

De acordo com informações da agência de notícias Fides, o ataque ocorreu na cidade de Bannu, na província de Khyber Pakhtunkhwa. Segundo relatos de testemunhas, os estudantes muçulmanos abriram as portas para que os extremistas invadissem o local e atacassem os cristãos.

É muito triste que os radicais islâmicos atacam cristãos paquistaneses por causa de Charlie Hebdo. Cristãos condenam as caricaturas blasfemas. É uma pena que mesmo depois de 67 anos desde o nascimento do Paquistão, os cristãos ainda não sejam considerados cidadãos paquistaneses, mas sejam vistos como ‘aliados ocidentais'”, disse Nasir Saeed, diretor da ONG Centro de Assistência Jurídica Assistência e Assentamento.

Segundo o site Christian Post, a escola ficou fechada por pelo menos dois dias como medida de segurança. Estratégias de proteção aos alunos estão sendo revistas, e iniciativas adicionais estão sendo consideradas para protege-los de eventuais novos ataques.

As charges satíricas do semanal francês Charlie Hebdo causaram um ataque de extremistas, que invadiram a sede do jornal e mataram jornalsitas e caricaturistas, em um crime que chocou o planeta. Milhões de pessoas ao redor do mundo se manifestaram em solidariedade às famílias das vítimas e contra o extremismo religioso islâmico, cada vez mais crescente.

No entanto, no mundo árabe e em países onde o islamismo é maioria, os protestos foram contra o Charlie Hebdo por conta do conteúdo considerado blasfemo contra Maomé e a religião muçulmana, que proíbe qualquer tipo de representação do profeta ou Alá. Mesmo no ocidente, muitos internautas se manifestaram em repúdio à insistência do jornal, considerado de humor, em retratar Maomé na primeira edição pós-atentado.

Por Tiago Chagas - Via Gospel+

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