quinta-feira, 9 de maio de 2013

Batismo no Espírito

FreePik

Resolvi escrever este texto só agora, pois neste momento, estou mais maduro para tratar deste assunto. Quero antes de tudo deixar claro que não sou melhor do que ninguém, mas resolvi escrever para que, se há pessoas que confiam em mim ao lerem este texto, possam ter a certeza de algo que muitas vezes é dito como mentira. Afinal e contas, o que está por trás do dom de falar em línguas?

Por muito tempo busquei falar em línguas, pois achava muito bonito as pessoas que assim faziam. Orei, jejuei, fiz até compromisso com Deus, mas nada de falar em línguas.

Uma vez estava em um monte (duna de uma praia). Lá uma pastora disse que muita gente ali - segundo Deus, seria batizado no Espírito Santo. Muitos foram mesmo, até pessoas que eu sabia que, ao saírem do culto ficam falando da vida aleia. Pessoas que levam a Bíblia para diversos locais, mas a “Palavra” verdadeira não fica em baixo do braço, tem que estar no coração.

Não quero falar com o Senhor hoje

Decepcionado por Deus não ter me dado este dom naquela mesma noite ao sair do monte indo para casa, falei que naquela noite eu não queria mais conversa com Ele, que não iria orar antes de dormir pois estava chateado com Ele.

No outro dia procurei o meu professor do curso de discipulado e falei de minha tristeza com o tema. Um irmão estava com ele e me perguntou se eu sabia qual era o maior dos dons, eu respondi que era - conforme escrito na Bíblia, o dom de profecia. Pois havia lido:
Sigam o caminho do amor e busquem com dedicação os dons espirituais, principalmente o dom de profecia.”
(1 Coríntios 14:1)
Afinal de contas, o dom de profecia é uma mensagem para a igreja (para as pessoas). Enquanto o dom de línguas é uma relação entre criador (Deus) e criatura (homem). Entretanto, o irmão disse: “Não! É o amor!” Então fui à procura do amor na Bíblia e encontrei isto:
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
(1 Coríntios 13:1-3)

Na busca desse tal amor

Passei então a amar mais as pessoas. Participava mais ativamente do evangelismo indo visitar comunidades onde alguns dos irmãos que por lá moram, fumavam maconha na nossa frente enquanto falávamos da Palavra de Deus. Não por que eu gostaria de falar em línguas, o desejo e transformara em consolação, eu não perguntava mais a Deus sobre isto de forma tão insistente. Quando na igreja acontecia algo, olhava, glorificava a Deus mas não mais pedia: seja feita a tua vontade!

31/01/13

Chorava nos cultos, tremia as pernas muitas vezes, mas nada de falar em línguas. Mas certa noite, em casa (na data indicada acima), assistindo ao testemunho do palhaço Bozo - sim aquele do SBT, comecei a me sentir mal. Chorava e sentia falta de ar. Então resolvi chamar por minha esposa que estava em outro quarto da casa, mas para a minha surpresa, o nome de minha esposa não saiu de minha boca, mas começava a falar em uma língua que não conhecia.

Minha esposa - sabia o que estava acontecendo, mas se assustou, pois eu não falava, eu "brigava". Parecia discutir apontando o dedo para o chão. Gritava e falava tão rapidamente como um narrador de futebol de rádio. Depois de uns 20 minutos eu parei. Minha esposa me trouxe água. Tentei beber mas tudo começou novamente. E alguns 10 minutos depois eu estava exausto. E enquanto enxugava as lágrimas, sentia a maior felicidade do mundo. Desnorteado sim, porém o homem mais realizado da face da terra.

Percebam que eu estava consciente. Sabia onde eu estava, que havia a minha frente uma mesa com um notebook rodando o testemunho do palhaço Bozo. Apesar dos olhos fechados sabia quando a minha esposa entrava no quarto ou quando o meu filho curiosamente espiava o fato pela porta.

A trindade

Sabe por que eu acredito na trindade? Porque eu entendi algumas coisas e uma delas eu falava: "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". Percebi algumas línguas: alemão, latin e uma que parecia tribal, e era a que eu falava mais rapidamente. Nunca fiz curso de outro idioma, sei português e não é muito. Mas não é preciso saber alemão para saber que ali era alemão, nem mesmo latim para saber que era latim.

O recado e a visão

Desci para a cozinha e lá sentia como se tivesse um buraco no chão. Minha esposa começou a conversar comigo. E veio em minha mente, uma voz - já aconteceu antes mas isto é outra história, que disse: "Vá ao monte. Lá eu falarei o que eu quero que faça". No mesmo instante vi uma duna de praia a noite com uma vegetação. Era uma duna que já tinha visto quando fui para outro monte – em Sabiaguaba (Ceará) Subitamente perguntei: "O que quer que eu faça?" E me respondeu: "Traga os meus filhos de volta. Quero os meus filhos de volta.

No dia seguinte, me senti muito fraco. Parecia ter usado toda a minha energia naqueles minutos. Não pude ir na mesma semana do acontecido. Fui na semana seguinte com dois irmãos. Oramos antes de subir, então subimos. Ao chegarmos no topo, lá vi a duna de minha visão. Parei um pouco para apreciar aquela imagem. E quando estávamos indo para um local mas afastado, meus pés não conseguiam mais se mexer, eu tentava andar mas não conseguia. Comecei novamente a falar em línguas e me prostrei ao chão. Chorava e pronunciava algo incompreensível para mim.

A presença de Deus

Talvez com o passar dos anos, com o costume, eu possa fazer como muitos irmãos que vejo nas igrejas que basta um louvor para começar a falar em línguas. Eu almejo isto – falar em línguas, todos os segundos de minha vida, é uma sensação indescritível.

Já aconteceram outras vezes, algumas até mesmo conversando sobre Deus, me vem a vontade, aquela sensação, que por respeito à pessoa, ao local ou ao momento, eu me controlo. Não sei se as outras pessoas sentem as mesmas coisas que eu sinto quando estão prestes a falar em línguas, pois não consigo falar sem chorar e vejo muitos falarem como se estivessem simplesmente falando. Certa vez conversando com um grande amigo professor de teologia, este me disse que certa vez um pastor pediu para os irmãos durante o culto que, os que não falavam em línguas, pronunciassem “Glória a Deus” e assoprassem ao mesmo tempo – experimente : )

Conclusão

Sei que muitos não acreditam, mas para os leitores o meu blog, amigos, alunos e ex-alunos, colegas do trabalho que venham a ler este texto, se acreditam em mim a ponto de confiar no que eu falo ou escrevo, eu digo: “Sim! O dom de línguas existe!” Banalizado por muitos. Já outros tentam sobrepor alguma autoridade por este fato. Outros não acreditam pois ainda não passaram por esta experiência. Mas, que Deus ainda hoje está entre nós sim, Deus existe!

Vídeo do Bozo, veja aqui!

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