domingo, 14 de outubro de 2012

Fred Marques. É porque Eu Te Amo!

FreePik

Há algum tempo atrás no aniversário da esposa de meu irmão Fred Marques, ele me fez uma indagação pertinente a minha nova vida como evangélico. A sua pergunta foi: “Por que vocês evangélicos vivem querendo converter os outros?”

Reconheço que no momento, nem mesmo eu sabia da resposta. Mas agora, mais maduro em minha fé, acredito ter encontrado a refutação certa.


“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16:15)


O versículo acima citado, não me parece – como já escrevi outras vezes, uma simples mensagem. Me soa mais como um mandamento, algo que não podemos viver sem fazer. É algo presente em nossa vida falar do amor de Deus para as pessoas, pois assim como estamos felizes em Cristo e com Cristo, queremos que esta felicidade se expanda principalmente – não sendo hipócrita aqui, aos nossos familiares.

Aprendemos sobre um Deus diferente no discipulado e nesta nova vida. Um Deus vivo, que não precisa de intercessão pois Ele é suficientemente,... Deus. E sendo o que é, apenas a sua graça nos basta. Pois bem, então encontramos Deus que nos mostra como devemos seguir em nossa jornada neste mundo. Encontramos nEle força para superar as contradições da vida. E nos sentimos demasiadamente felizes com esta nova companhia.

Outro fator importante, é a nossa visão de vida pós-mortem. Acreditamos em céu e inferno e todas as consequências que a nossa vida aqui neste mundo trará no futuro. Então acreditando no inferno, temos a visão de todo o sofrimento que nossos entes queridos poderão (não é certo) ter caso não haja uma conversão agora.


"Pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima." (Apocalipse 7:17)


Como está escrito, no momento em que tivermos o nosso encontro com Cristo, aparentemente não nos lembraremos de quem por aqui ficou, ou pelo menos a nossa felicidade será tão grande que ofuscará as nossas dores e lembranças mais intimas com pessoas que por aqui ficaram e não se dedicaram a vida com Cristo.

Me parece muito fácil fazer o bem para com as pessoas na esperança de obter a salvação. Rotular no coração a frase: “Não faço mal a ninguém, então serei salvo” com o intuito de salvar-se do por vir, não é sinônimo de salvação. Fazer boas obras sim, mas com o intuito de ajudar as outras pessoas e não de livrar a nossa própria pele do que provavelmente nos aguarda. Entretanto, depois da “boa ação” sair para “beber algumas”, “forrozá”, e outras coisinhas deste mundo, não me parece ser coerente com os desejos de Deus.

Me ocorre então, das muitas vezes que eu insisti chamando-o para apenas conhecer a nossa igreja. Apenas uma visita na esperança que o Espirito Santo de Deus pudesse tocá-lo e assim mostrar para ele que, a minha insistência, é pelo fato de amá-lo. Quantas vezes fui descontroladamente convidá-lo por telefone, lembro que uma vez estava aos prantos e ouvi dele um: “Eu não vou trocar a minha religião por nada nesse mundo.” Mas quem falava de trocar de religião? E desde quando religião vale alguma coisa? Nem mesmo eu sei se serei salvo! E não é religião que molda as pessoas mas é Deus. É seguir os seus desejos, é confessar o nome dEle diante dos homens. É ter uma vida voltada a oração não por nossas necessidades mas englobando toda a humanidade.

Minha outra irmã Cristina – diga-se de passagem depois de muita insistência, já visitou a igreja que eu congrego. A frase dita por ela quando a levava para casa foi: “Eu tinha uma visão muito diferente da sua igreja. Me senti bem, me deixou em paz.” Isto mostra que o amor de Deus é um dom gratuito para todos e o conhecer não faz a pessoa mudar de religião – minha irmã continua católica, mas quem sabe passe a acreditar em um Deus vivo, verdadeiro, que ama, mas, que cobrará os dividendos de nossas vidas.


Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. (Apocalipse 3:16)


Por isso meu irmão hoje escrevo este texto dedicado a ti. Sei que talvez nunca deva ter ouvido o cd que lhe entreguei no dia dos pais do ano passado. Talvez pense que eu sou fanático – como muitos pensam dos evangélicos, mas apenas sou uma pessoa que te ama e que lhe quer bem. E se um dia desejar, lhe levo ao encontro de um Deus verdadeiro que pode lhe mostrar as respostas para muitas das coisas que você passou. Pode lhe fazer chegar ao clímax da felicidade e pode acima de tudo ocupar o vazio que existe em nossos corações.


Que Deus lhe abençoe.

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